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Jovens estudantes fazem a diferença através de projetos ambientais

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A III Conferência Estadual Infanto Juvenil pelo Meio Ambiente (CEIJMA), que aconteceu nesta terça-feira (15), no Hotel Gold Mar, reuniu alunos e professores de todo o Pará a fim de discutir sobre questões socioambientais, por meio da elaboração de projetos que possuem o objetivo de transformar a realidade das comunidades. Foi a última etapa de preparação dos jovens, de 12 a 14 anos, para a V Conferência Nacional Infanto Juvenil pelo Meio Ambiente (CNIJAM), que será realizada em Brasília, no período de 15 a 19 de junho. 

 

Foram definidos 19 projetos e 19 delegados para a Conferência Nacional, que terá como tema "Vamos cuidar do Brasil cuidando das Águas". Entre os escolhidos, em primeiro lugar geral ficou a aluna Isabely Wanderley, da Escola Municipal Rotary, de Belém, com o projeto "A água e suas interfaces com a comunidade Rotaryana". Para o quarto lugar, foi selecionado o aluno Bruno Rodrigues Costa, da Escola José Maria Rodrigues Viegas Júnior, de Melgaço, na Ilha do Marajó, com o projeto "Gotas que fazem a diferença". 

 

De acordo com Emlly Hanna, coordenadora da Conferência no Pará, a CNIJMA visa formação, participação e engajamento de jovens em projetos, com o objetivo de fortalecer a Educação Ambiental na Educação Básica, estimulando a pesquisa e a participação dos alunos em iniciativas que promovem a cidadania.

 

Segundo Marilena Loureiro, o Grupo de Estudos em Educação, Cultura e Meio Ambiente (GEAM) colabora com a organização da Conferência desde a primeira edição estadual, em 2003. "A CNIJMA é um chamamento a todas as escolas brasileiras para que elas consigam realizar discussões acerca das temáticas socioambientais. Nesse ano, a preocupação central é com a conservação dos recursos hídricos e com a qualidade da água para as populações. Num Estado como o nosso, que tem a maior bacia hidrográfica do mundo - a Bacia Amazônica -, e que ainda convive com problemas de dificuldade de acesso à água potável, significa que existe alguma coisa que não está bem resolvida do ponto de vista da política pública, e esse é o tipo de organização e movimento que traz essas preocupações para dentro das escolas", informou Marilena. Para a professora, a Conferência é um pretexto para levar a Educação Ambiental até os jovens estudantes.

 

O evento também contou com a presença da Companhia Docas do Pará (CDP), representada por Cristiane Andrade, Supervisora de Relação Porto Cidade e Meio Ambiente. "Nossa empresa lida com operações portuárias e administra oito instalações, então nós também precisamos ajudar e dar nossa contribuição para a sociedade, como profissionais dessa área, para que juntos consigamos ter um meio ambiente mais saudável e forte. Ficamos muito felizes com a determinação dos jovens e esperamos conseguir levá-los à Conferência Nacional de forma eficiente, e que esses projetos sejam relevantes, trazendo soluções", afirmou.

Texto: Ana Luiza Imbelloni.

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