GEAM na Rio+20
Qui, 14 de Junho de 2012 15:01
A partir desta quarta-feira (13) até o próximo dia 22 de junho será realizada a Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável - mais conhecida como Rio+20. As discussões do evento devem girar em torno de dois eixos temáticos: a "economia verde" no contexto do desenvolvimento sustentável e erradicação da pobreza e a estrutura de governança da entidade para a implementação das ações de sustentabilidade ambiental, social e econômica.
O Grupo de Estudos em Educação, Cultura e Meio Ambiente (GEAM) integra a delegação brasileira na conferência oficial, representado por professora Marilena Loureiro, coordenadora do Grupo, e participa das atividades da Cúpula dos Povos, na II Jornada Internacional do Tratado de Educação Ambiental para as Sociedades Sustentáveis e de Responsabilidade Global.
A Cúpula dos Povos na Rio+20 por Justiça Social e Ambiental é um evento organizado pela sociedade civil global que acontecerá entre os dias 15 e 23 de junho no Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro – paralelamente à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (UNCSD), a Rio+20.
O espaço será organizado em grupos de discussão autogestionados, na Assembléia Permanente dos Povos e num espaço para organizações e movimentos sociais exporem, praticarem e dialogarem com a sociedade sobre suas experiências e projetos, chamado de Territórios do Futuro. As ações da Cúpula estarão todas interligadas.
A ideia é que a Assembléia Permanente dos Povos – o principal fórum político da Cúpula, se organize em torno de três eixos e debata as causas estruturais da atual crise civilizatória, sem fragmentá-la em crises específicas – energética, financeira, ambiental, alimentar. Com isso, esperamos afirmar paradigmas novos e alternativos construídos pelos povos e apontar a agenda política para o próximo período.
Os três eixos são: denúncia das causas estruturais das crises, das falsas soluções e das novas formas de reprodução do capital, soluções e novos paradigmas dos povos e estimular organizações e movimentos sociais a articular processos de luta anticapitalista pós-Rio+20.