A Rede PROFCIAMB em prol da Educação Ambiental para todos
Aconteceu, no periodo de 19 a 22 de setembro, o III Seminário Nacional de Integração da Rede PROFCIAMB - Programa de Pós-Graduação em Mestrado Profissional em Rede Nacional para Ensino das Ciências Ambientais, na Universidade Federal do Pará (UFPA), com a participação do Grupo de Estudos em Educação, Cultura e Meio Ambiente (GEAM). O evento reuniu os membros dos polos da Rede (docentes e alunos) e teve como objetivos promover espaço de diálogo e dar continuidade na implementação de ações de caráter interdisciplinar na Rede PROFCIAMB.
A mesa de abertura teve a presença das seguintes pessoas: Gilmar Pereira da Silva, vice-reitor da UFPA; Tadeu Malheiros, coordenador do PROFCIAMB na Universidade de São Paulo (USP); José Eduardo Martinelli, coordenador do PROFCIAMB na UFPA e organizador do evento; Janice Cunha, professora da UFPA; Arnaldo Silva, diretor geral do Instituto de Geociências (IG) da UFPA; Lailson Guedes, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES); Verônica Bittencourt, secretária de recursos hidricos da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SEMAS); Jair Gonçalves, servidor da Agência Nacional das Aguas (ANA); e Wendell Andrade, diretor do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Pará (IDEFLOR-Bio).
"É crítico hoje em dia que a gente tenha vários impactos ambientais em escala global: o aquecimento é global, a erosão costeira é global, a acidificação dos oceanos é global, a poluição por plástico é global. Em qualquer lugar do mundo que você visite, esses problemas são percebidos, não tem mais pra onde fugir, então precisamos pensar em mitigação e adaptação dos impactos ambientais. Uma maneira de fazer isso é através da educação, que é a principal missão do PROFCIAMB. É um tempo bastante complexo em termos de políticas ambientais e é daí que vem a importância do ensino de ciências ambientais, na transferência de conhecimento, não só nas escolas mas também nos espaços não-formais de ensino", explicou José Eduardo Martinelli. Para ele, a mudança começa por meio dos alunos.
Segundo Tadeu Malheiros, a área das ciências ambientais é a que mais cresce atualmente, pois traz inovação no ensino e mostra a realidade, fazendo a diferença em nosso país. "O investimento na educação ambiental é de alta importância para a sociedade. Falar e aprender sobre o meio ambiente é fundamental", disse ele.
Após a mesa inicial, Lúcia Santana, chefe do serviço de educação no Museu Emílio Goeldi, realizou uma palestra sobre educação em museus, falando desde o nascimento dos museus, que surgiram pelo ato de colecionar, até os projetos atuais educadores feitos pelo Museu Goeldi, atividades, shows e palestras que focam principalmente na inclusão social, para que todos ganhem conhecimento sobre a natureza.
Texto: Ana Luiza Imbelloni.
